domingo, 26 de junho de 2016

Brexit: Desunião que reforça o radicalismo


Listening Post: The rethoric and the result

Resultados da pesquisa


O Brexit representa um retrocesso incalculável na Europa.
É uma vitória da extrema direita nacionalista que já reforçou a posição dos neo-fascistas estrangeiros Europa a fora.
Porém, também revela quão mentiroso é o discurso desses radicais nacionalistas, que inventam perigo onde há mesmo é oportunidade, e prometem fundos indisponíveis só para enganar os menos informados.
A culpa do Não é dos políticos e da mídia. Por não informarem o povo o que a União Européia realmente significa - com seus 28 países, seus 500 milhões de cidadãos - a livre circulação de pessoas e mercadorias e verbas para desenvolvimento que jamais teriam.
Uma das razões do Não é os europeus viverem em uma glória perdida com o fim do colonialismo, confiando em um poder econômico e politico que não possuem há décadas, cada um sozinho.
Outra razão é inerente ao egoísmo e egocentrimo próprio ao homem, que acha que as coisas ruins que acontecem com ele são injustas e as positivas, naturalmente merecidas.
A última, é o péssimo costume que todos os governos têm de culpar a UE por sua incompetência em resolver probleas internos. Algo vai mal e não querem assumir, logo dizem: É imposição da União Européia.
Aí quando as coisas apertam, o povo acha que não é seu governo o culpado e sim Bruxelas, e acontece o que aconteceu na Inglaterra. Que vai perder muito mais economicamente do que a União Européia.
Politicamente, o Não é um grito de alerta ao crescimento do radicalismo racista.
No United Kingdom  já se fala em outro plebiscito na Escócia e na Irlanda do Norte para decidirem a independência. A Austrália já entrou em contato com a UE pedindo que mantenha, pelo amor de Deus, o livre comércio do qual beneficia através do UK.
Vladimir Putin está regozijante e brinca: The pound is the new rouble - A libra é o novo rublo, celebrando a queda vertiginosa da moeda inglesa e a saída do "porta voz de Washington em Bruxelas".
O medo de Franca, Alemanha, Holanda, Escandinávia, ou seja, dos países mais abastados, é que seu povo também dê ouvidos a argumentos nacionalo-racistas da extrema direita nacional e também queira sair da UE.
Espero que quando seus compatriotas virem as perdas dos ingleses, recuem e entendam que ruim dentro da UE, pior fora dela.
David Cameron prejudicou seu país, mas talvez reforce a União Européia.
E duvido que algum governante cometa o erro de David Cameron de convocar plebiscito para decidir uma questão tão controvertida e fundamental para a sobrevivência de sua economia.
David Cameron jogou roleta russa e levou um tiro. Pensou que um Não eventual levasse a liderança da UE a oferecer-lhe privilégios, tais quais restrições imigratórias - um dos argumentos mais fortes da campanha anti-Europa, por causa dos pedreiros, encanadores, e outros profissionais batalhadores dos países do leste europeu que 'tiram' emprego de preguiçosos ingleses e franceses.


Só que em vez de ajoelhar-se a seus pés, Angela Merkell já pediu que o UKleave 'as soon as possible'd, ou seja, que o Reino Unido desocupe logo seu lugar para não fazer muita onda com os vizinhos.
Youth unemployment in the EU
Desemprego de jovens na UE
E agora José? A City vai viver de quê, quando os traders europeus, agora estrangeiros, partirem para Luxenburgo ou Bruxelas?
Aí os ignorantes que votaram contra a permanência na União Européia talvez comecem a entender os benefícios das portas abertas.
Por outro lado, a ala sionisto-conservadora do Labour Party, liderada pelo vampiro Tony Blair, tentou dar um golpe para tirar Jeremy Corbyn da presidência do partido já no dia 24. Margaret Hodge, que se diz amiga de Israel, entrou com uma moção de destituição do presidente do partido com o argumento deste não ter sido convincente em sua luta pelo Remain. Mas não deve dar em nada porque precisaria de 46 votos para nomear um substituto. É só intimidação e hasbara, que sendo 'amiga de Israel', ela domina perfeitamente e a está usando para puxar o tapete de Corbyn.
Nós brasileiros conhecemos bem esta história de golpe.
Aliás, misturando alhos e bugalhos, Fora Temer!


Listening Post: Did the UK media help to make Brexit a reality?

The Fact is that Blairites have wanted Jeremy Corbyn out from the start - they hate democracy and now are using Brexit as an excuse. Shame on Tony Blair and his accomplices!
Jeremy Corbyn bota os pingos nos iis no Channel 4


Falando da reaproximação inglesa agora obrigatória dos Estados Unidos, lembrei-me da ogra Hillary Clinton.
O mundo ocidental está mal. A Europa se fragmentando e os EUA tendo de escolher entre a foice e o punhal. Between the lesser evil. O menor dos males. Como se no Brasil tivéssemos de escolher entre Cunha e Bolsanaro. Pesadelo total.
Eu apoiava o Bernie Sanders com todo entusiasmo. Por causa dele e de seu programa e porque La Clinton é um lixo radioativo extremamente perigoso para o planeta inteiro.
Eu, se fosse gringa, votaria em branco e faria campanha para este voto de protesto pelo vazio moral em que o país se encontra.
Só para lembrar porquê detesto essa mulher tanto quanto detesto Tony Blair, eis abaixo uma listinha resumida dos crimes internacionais por ela cometidos, diretamente, nos últimos anos, no cargo de Secretary of State de Barack Obama. Fraco demais para detê-la, além de ser um lobo em pele de carneiro.
Como diz uma colega gringa; Hillary Clinton's hawkishness goes far beyond inflammatory rhetoric.
. Em Honduras, apoiou e legitimizou o golpe de estado militar que depôs o presidente eleito Manuel Zelaya em 2009, mergulhando o país em onda de violência que provocou o exílio de milhares de hondurenhos.
Em seguida, deportou dezenas de milhares de menores centro-americanos refugiados em 2014 para mandar um recado send a message aos pais que “just because your child gets across the border, that doesn’t mean the child gets to stay.”
Aliás, ao ser questionada sobre o costume historico dos EUA conspirar e patrocinar derrubadas de presidentes democraticamente eleitos, como a Dilma, ela, em sua falconidade, saiu pela tangente com um clichê batido e ambiguo: “Somebody could have assassinated Hitler before he took over Germany, would that have been a good thing or not?”
. Foi ela que aprovou o weapons deals que o EUA assinou com tiranos e grupos rebeldes cujo objetivo final ignorava. Assim fortaleceu os ditadores na África e no Oriente Médio e estes viraram doadores generosos para sua campanha presidencial. Corrupção pouca, é bobagem.
. Como é míope, autoritária e desmemoriada, não aprendeu a lição da intervenção e trágica ocupação do Iraque e empurrou  seu chefe Obama para uma nova guerra, na Líbia, inventando perigos para destronar Muammar Gaddafi, que bem ou mal, segurava a barra extremista por lá. E quando Gadaffi foi linchado pelos "rebeldes" que os EUA armavam, ela apareceu radiante na telinha, lançando uma frase chocante que mostrava bem sua irresponsabilidade: “We came, we saw, he died.” Obama hoje admite que a Líbia foi o "worst mistake" de seu mandato. É modesto. Cometeu outros tão graves quanto este.
Todos os erros cometidos durante a Primavera Árabe, apoiando os ditadores contra o povo, e quando não dava, patrocinando outro golpe, como o do general Sissi, no Egito e se assegurando que a Tunísia tivesse também um "US friendly president" como o que o movimento pela liberdade derrubara com tanta batalha.
Nem vou tocar no apoio incondicional que dá a Israel e sua limpeza étnica da Palestina. O genocídio dos palestinos, para ela, é um detalhe banal, comparado com as fortunas da AIPAC.
Até Donald Trump, que não prima por inteligência e muito menos por conhecimento geopolítico, viu que “the Middle East is burning to a large thought because of Hillary Clinton’s failed policies and her concepts.”
E twitou uma frase sibilina sobre a hipocrisia flagrante da ogra: "Hillary Clinton said that it is OK to ban Muslims [he meant Palestinians Muslims and Christians] from Israel by building a wall, but not OK to do so in the US. We must be vigilant!”
Como os dois são farinha do mesmo saco, no plano internacional, prefiro que o palhaço ganhe da ogra e vire o próximo presidente dos Estados Unidos. Por uma razão pragmática: o mundo se protege e defende melhor de Washington e do Pentágono quando o chefe da Casa Branca é um estadunidense típico, por dentro e por fora. Sem verniz. Sem rótulo democrata. Sem farsa.


BRASILn
Presidente da UNE Carina Vitral se exprime sobre o golpeachment
seu
PALESTINA
Breaking the Silence: Why do we speak abroad?


. Israel prosecutes a Palestinian poet over Youtube poem. Dareen Tatour is among dozens of Palestinians arrested by Israel for incitement allegations over social media posts.



PCHR:

Ai miei lettori italiani


Breaking the Silence: They tell us, "Don't talk about the occupation abroad - you're harming Israel's international reputation."
Oh yeah?
Do you know what actually harms Israel's repuation abroad?
Racism. Incitement. Ignorance

domingo, 19 de junho de 2016

Ditadura do dólar vs Democracia monetária internacional


Jo é a quinta a partir da esquerda
Antes de entrar no assunto principal, tenho de falar  que na semana passada, a humanidade perdeu mais uma vida. Esta foi brutalmente tirada de uma mulher cheia de vida e de qualidades raras . Jo Cox era deputada inglesa do Labour Party. Mas era mais do que isso. Ou melhor, ela representava os interesses públicos na íntegra.
No meu Brasil cheio de políticos desonestos, corruptos, bandidos de carteirinha, uma Jo Cox parece um sonho impossível.
Aliás, em qualquer país do mundo.
Jo fazia parte desses políticos suis generis, mas que deveriam ser a regra e não a exceção que a confirma. Ela era idealista, corajosa, brilhante e combativa.
Seu assassino teria agido sozinho, em ato de demência neo-nazista. Recuso-me a lhe dar espaço e cartaz.
O que me interessa hoje é homenagear esta mulher que dignifica a classe política e os seres humanos de toda profissão e estirpe.
Jeremy Corbyn, o líder de seu partido, ao ouvir a notícia, disse que "the whole of the Labour Party and Labour family - and indeed the whole country - will be in shock at the horrific murder of Jo Cox today." O choque foi além das fronteiras inglesas. Chegou à Palestina, onde Jo contava com admiradores agradecidos por sua amizade indefectível.
Jo fazia parte do Labour Friends of Palestine e redigiu um pedaço do  relatório publicado em 2015 instando Israel a terminar o bloqueio da Faixa de Gaza.
Em fevereiro de 2016, Jo condenou as ameaças dos conservadores de proibir o boicote de Israel dizendo que era "a gross attack on democratic freedoms. It is our right to boycott unethical companies."
Jo foi uma das pioneiras na defesa dos refugiados sírios e antes de entrar na política partidária, integrou a ONG humanitária Oxfam. Max Lawson, um de seus colegas descreveu-a perfeitamente: "Jo was a diminutive pocket rocket from the north. She was a ball of energy, always smiling, full of new ideas, of idealism, of passion."
Jo dava voz aos sem vozes. Ela encarnava a moral no Parlamento inglês. Dobrava a resistência mais emperdenida com seu fundo ético e sua forma polida pelos professores de Cambridge.
Jo era uma verdadeira humanista. Uma verdaeira humanitarian. Vai fazer falta. Muita falta.
 
AJ+: Iran Nuclear Deal one year ago 


Os Estados Unidos destruíram Saddam Hussein e transformaram o Iraque em uma tragédia gore. Só porque queria controlar a água do Tigre & Eufrates e porque Saddam queria mudar a moeda de comércio do petróleo e acabar assim com a hegemonia econômica e o potencial de chantagem financeira que a Casa Branca exerce sobre o resto do planeta.
Os EUA estão apoiando Temer e sua corja no golpe de estado no Brasil porque o PT afastou nosso país de sua ascendência redutora e dependente e ousou integrar os BRICS que nos dá uma perspectiva de futuro e crescimento responsável e independente. Do lado da Rússia, cujo presidente pretende, a médio prazo, que os BRICS utilizem outra moeda de comércio internacional em vez do dólar que mantém o império estadunidense e reduz os outros países em estado permanente de dependência.
Tanto Saddam Hussein quanto Vladimir Putin, representam, ao ver dos gringos, perigo de peso à sua ascendência planetária. Pois sem poder manipular sua moeda fora, como manipula dentro de suas fronteiras, o declínio do gigante com pés de barro seria iminente.  
Este prólogo é para falar sobre as promessas não cumpridas que os EUA fizeram para o Irã e a ditadura do dólar que subjuga todos os países do mundo e faz dos Estados Unidos um déspota que impõe seus interesses através da arma monetária. O dólar é seu meio de mainupar sua economia e a alheia.
Quando ouço a Casa Branca defender o livre comércio, a globalização sem fronteiras, pergunto-me sempre onde estão meus colegas da área econômica que não contestam esta piada e não esclarecem que só haverá livre comércio internacional de verdade quando a ditadura do dólar terminar e os países puderem negociar como e com quem quiserem, sem terem de submeter-se à censura estadunidense.
Pois os Estados Unidos prezam a liberdade, pelo menos em palavras, mas a escolhida por ele e em seu solo, de preferência.
Além das fronteiras, só existe uma liberdade aceitável: a de submeter-se a seu jugo politico e financeiro.
O acordo nuclear assinado com o Irã é uma das provas de quão relativa é a soberania dos países emergentes e também dos desenvolvidos, em um mundo regulado autoritariamente pela moeda estadunidense.
Um ano após a assinatura do tratado nuclear com o Irã e cinco meses após o anúncio oficial do fim das sanções, a esperança de normalização da vida dos iranianos reduziu-se a cinzas.
Os EUA, uma vez mais, estão provando que sua palavra e sua assinatura não valem nem um centavo de real.
Em princípio, as sanções internacionais foram suspensas após o IAEA (International Atomic Energy Agency) confirmar que Teerã cumpriu todas as exigências de controle nuclear.
Porém, o Oriente Médio vive atolado em promessas ocidentais não cumpridas e em sonhos esmagados pelo imediatismo predador dos Estados Unidos.
Ao assinar o tratado com os seis países mais importantes do mundo, o Ayatollah Ali Khamenei estava cético, mas deixou o presidente negociar porque seu povo está carente, devido ao ostracismo em que os EUA/Israel os condenaram.
O presidente Hassan Rouhani, por sua vez, apesar de cético, deu mais um voto de confiança à Casa Branca por pragmatismo responsável. 
Porém, entre os jornalistas internacionais, circula um slogan que Teerã deveria ter repetido como uma mantra para não confiar nos gringos: Washington both give and take away. Com  a mesma cara de santo própria aos charlatões empedernidos.
Em 1997, o Irã elegeu Mohamed Khatami que era um estadista. Queria uma sociedade civil mais laica possível, em um regime religioso como o de seu país. O que os Estados Unidos fizeram com ele? Trataram-no com escárnio e o resultado foi a eleição de Ahmedinejad. Este, mais condizente com a idéia que o ocidente fazia dos iranianos, serviu perfeitamente os interesses de Washington de demonizar Teerã.
Com Rouhani quase cometeram o mesmo erro, mas acabaram dialogando, mas como a história já provara, a intenção manifestada não se traduziu nos gestos esperados.
Rouhani também está sendo enganado e isso pode acabar mal.
Pois, de fato, o Irã não foi reintegrado no sistema econômico-financeiro global como prometido.
Por isso, a insatisfação popular está crescendo e os extremistas estão usando esta enganação como argumento de propaganda da 'clarividência' da ala conservadora que o aiatolá Khameini representa.
O pior é que têm razão quando dizem que os EUA "have not acted on their promises and only removed the sanctions on paper." Por isso o povo o escuta quando repete que "Ayatollah Khameinei is the saviour."
Pois é, como sempre, graças ao mau comportamento da Casa Branca, qualquer que seja o presidente. 
Como os EUA mantiveram algumas sanções incompreensíveis, os bancos europeus temem fazer negócios com o Irã, como deviam, por causa do risco de uma armadilha da "justiça" e de agências administrativas US que continuam à caça de pseudo-evidências de "Iranian money lawndering, the financing of 'terrorism' and monetary crime", que possam ser punidos com multas astronômicas como a que o banco francês BNP Paribas teve de pagar.
A moral não tem nada a ver com esse procedimento judicial. O importante é encher os cofres gringos com os euros do resgate. 
Segundo os colegas do Economist, "some american bankers won't even hand over their business cards to Iranians."
Porém, empresas patrocinadas pela Casa Branca como a Boeing e outras grandes empresas estadunidenses, que ganham licitações do governo iraniano não por competência e sim por ingerência das restrições fixadas pelos EUA nos negócios feitos através da sua moeda, que é a do comércio internacional. As empresas gringas acabam, como no caso da Boeing, negociando com exclusividade por receberem autorização de Washington enquanto as concorrentes estrangeiras não recebem nem notícia da liberação do negócio em dólar. Todas as empresas e governos ocidentais, da Europa e da América, sem contar os dos outros continentes, são prejudicados pelo protecionismo descarado engendrado pela chantagem USA-monetária.
O caso de hoje é o do Irã, mas não são só os iranianos que sofrem com as arbitrariedades dos Estados Unidos com a ditadura do dólar. Nossos países sofrem do mesmo tanto, mas de meneira velada. No caso brasileiro, com o golpeachment contra a Dilma e sem dúvida com o sucateamento de nosso patrimônio nacional.
E há os que sofrem de maneira explícita. Estes são os que Israel declara como inimigos. O Hizbollah libanês é uma dessas vítimas.
O caso do Hizbollah é pior ainda do que o do Irã. Além dos bancos estrangeiros, Washington proibiu inclusive os bancos libaneses de tratar com qualquer membro ou simpatizante do partido. Sob pena de perder os direitos de fazer transações comerciais em US dollars. Ou seja, condenar-se à falência.
É claro que a liderança do Hizbollah atacou publicamente seu presidente Riad Salameh por sua subserviência aos EUA. Entretanto, a Casa Branca algemou o coitado e escondeu a chave. Ora, 65 por cento dos depósitos feitos em bancos libaneses são em dólar e 70 por cento de todas as transações comerciais, idem. Quebrar o bloqueio estadunidense ao Hizbollah seria a bancarrota do sistema financeiro do Líbano.
A US Office of 'Fair' Assets Control listou 99 contas com supostas ligações com o Hizbollah, incluindo obras de caridade, escolas e empresas de comunicação. Nem os deputados do Hizbollah, eleitos democraticamente, estão isentos desse terrorismo financeiro.
O exemplo do Libano, espremido pela chantagem do dólar, serviu de aviso aos bancos europeus e é por isso que nenhum deles e nenhum governo ousa fazer negócio com Terrã, apesar do fim do bloqueio.
No fim de semana passado, explodiu uma bomba no Blom Bank em Beirute, um dos que se dobram à Casa Branca. Foi uma chuva de estilhaços de vidro, que lembra mais as manipulações da CIA do que o modus operandis do Hizbollah, designado como responsável.
Além do mais, quando o Hizbollah bate, não esconde a mão como os EUA e sim a dá a palmatória. Ao contrário do Pentágono que fomenta guerra híbrida mundo a fora a fim de encher seus cofres com desgraça estrangeira.
Voltando ao Irã, apesar das aparências, o Nuclear Deal está indo por água abaixo porque os EUA não estão cumprindo sua parte do trato e a população continua sofrendo com os efeitos das sanções econômicas.
Por causa disso, os extremistas estão ganhando terreno contra Rouhani, e seu cargo periclita.
Graças a Barack Obama. A maior fraude do século XXI.
Hillary Clinton é muito pior do que ele, é claro. A ogra é uma mistura de Margareth Thatcher (autoritarismo) Golda Meir (impiedoso sionismo) e Imelda Marcos (cobiça, vaidade, egocentrismo). Mesmo. Se for eleita, vai, com certeza, praticar seu esporte preferido: fomentar guerras para servir o lobby de armamento, e dar mais dinheiro para Israel fazer sua limpeza étnica na Palestina mais depressa ainda, até o ultimo bebezinho.
Nesse ínterim, a ditadura do gólar US vai prejudicar muita gente. Inclusive o Brasil e nossa democracia que a Casa Branca e Tel Aviv estão sequestrando descaradamente.


BRASIL
n
seu
PALESTINA
Apartheid Adventures: Outlawing BDS
 
The Muslim Quarter of Jerusalem's Old City was cleared of its Palestinian inhabitants on the eve of the Ramadan Holiday, 5 June 2016, to make way for a flag procession by Jewish settlers and religious zionists, celebrating Israel usurpation of the city 49 years earlier.
Palestnian store owners, street merchants and shoppers preparing for that evening's celebratory feast were driven out of the lanes that fell along the route chosen by march organizers and pproved by Israel's Supreme Court. From a safe distance behind police barricades, palestinian Christian and Muslim residents of Jerusalem watched silently as these zionists Jews paraded through their quarters, singing songs of praise to Yahweh and calling for the ethinic cleansing of non-Jews.
Tens of thousands of Israelis took hours to Stream through the monumental Damascus Gate and weave their way rhrough the alleys of the Muslim Warter, eventually reaching their final destination, the holy Western Wall plaza where they were treated to musical performances and a series of speeches by top religious and political officals.
The video below shows the barbarian occupiers in action. Less disciplined but no less dangerous or hainous than the Nazi youth that paraded for Hitler's Third Reich.

AJ+: Why is Israel holding a clown without trial? Mphammed Abu Sakha, a Palestinian clown,  was given an extended sentence by an Israeli military court. He is being held in Israeli prison since December 2015, without charge of trial.
 
 
. Ben Ehrenreich: How Israel violence is inciting Palestinian intifada.
 
 
. Jonathan Cook: Why Israel is blocking access to its archives. Israel is concealing vital records to prevent dark periods in its history from coming to light, academics say.
Israel's anti-terror law 'dangerous' and 'anti-Arab'. The law will have a 'chilling effect' on Palestinian minority's solidarity efforts with Palestinians under occupation.
Como diz o ditado popular, 'A necessidade faz o sapo pular'. eis abaixo uns vídeos curtinhos da AJ+ que mostram a resistência gazauí através da criatividade e da esportividade.
Inspiring, como dizem meus colegas ingleses.

AJ+: Many people in Gaza lack secure access to food. So Italian chef Domenico Maurizio Loi visited Gaza to share his recipe secrets and change that trend.

AJ+: This man paints masterpieces using his daily coffee. Yazan Ghareeb hopes to educate people about Palestine's history using his artwork.

AJ+: Gazans are struggling to find cleand drinking water, but one resident has a solution. Rayez al-Hindi has built a solar power system to purify water. According to municipalities, it's working.

AJ+: A Faixa de Gaza é um dos lugares que registra o maior número de deficiências físicas, devidas, na maioria absoluta, à "dieta" à qual Israel submete a Faixa e aos bombardeios em massa ou isolados. Uma técnica estadunidense de basquete, humanista, foi lá ajudar paraplégicas.
 American coach Jess Markt is training women and teaching 20 coaches about wheelchair basketball, which is becoming a popular sport in Gaza.


domingo, 12 de junho de 2016

Pugnaz Muhammad Ali

 
Let's not whitewash Muhammad Ali

Acredito na igualdade absoluta do valor da vida.
Porém, acho que algumas vidas são mais preciosas do que outras, devido à sua contribuição aos outros e ao avanço da humanidade.
Uma dessas vidas suis generis foi a de Cassius Marcellus Clay Jr., batizado com um nome predestinado ao combate e à glária. Ao alcançá-la, converteu-se a Muhammad Ali.
Detesto luta de box como detesto todos combates esportivos, por razões óbvias. A violência quotidiana - psicológica, sociológica e física - já é excessiva, não deveria ser esportiva, em um mundo evoluído. Porém entendo que a parte animal do homem precise desta válvula de escape para sua selvageria intrínseca - os romanos sabiam disso e o homem, desde então, evoluiu mais tecnologicamente, em superfície.
Muhammad Ali foi uma mistura de Pelé e Ayrton Senna do ringue. Único no gênero.
Com o Pelé, compartilhou a mesma hegemonia esportiva imbatível.
Com o Ayrton, compartilhou as qualidades humanas e o carisma próprio aos raros seres realmente humanos que engrandecem nossa raça e iluminam nosso quotidiano.
Tive o privilégio de conhecê-lo porque era um ativista. Respondia presente ao apelo da luta contra a opressão e a injustiça em todas as frentes - nacionais e internacionais.
Não lutava mais, é claro. A doença de Parkinson já o tirara dos ringues e da vida social, mas não de certas manchetes de jornal.
Tenho certeza que ele teria proibido a entrada da maioria das pessoas, sobretudo políticos tais como o sionista desavergonhado Bill Clinton - que foram a seu enterro na sexta-feira. Estes, antes, quando Ali usava sua lucidez para botar o dedo nas feridas do imperialismo, queriam ver o diabo, queriam ouvir bombas e estridentes sirenes de ambulância, mas não queriam vê-lo nem ouvir sua advocacia em favor dos fracos e oprimidos.
Shame on them for tarnishing the dignity of his funeral service.
Ainda bem que um rabino botou os pingos nos iis.
O guarda-costas de Ali era palestino da diáspora, da comunidade instalada em Chicago. Ele era nativo de Beitunia, perto de Jerusalém, na Cisjordânia. Ele era baixo, forte, sobrevivente da Naqba, instalada em Chicago, nos EUA.
Ali foi a primeira celebridade estadunidense, e talvez mundial, a defender a causa palestina publicamente.
Defendeu a Palestina quando ainda boxeava e numa época em que Yasser Arafat ainda se encontrava no exílio, estigmatisado, a OLP era taxada de organização terrorista, e as organizações terroristas israelitas, protagonistas da Naqba, haviam se "reciclado" na IDF - forças armadas cujos crimes foram instantaneamente legalizados.
Vale lembrar que na década de 60 a propaganda pró-israelense corria solta em Hollywood. No fim da década de 50 o reacionário Charlton Heston encarnara sucessivamente Moisés nos Dez Mandamentos, baseado no Antigo Testamento; e Ben Hur, deturpado do livro de Lew Wallace Ben Hur: A Tale of the Christ - 1880, considerado a obra literária cristã mais importante do século XIX, e que na adaptação cinematográfica dos produtores sionistas virou ode a um bravo nobre israelita. Depois veio Exodus, de Otto Preminger, em que os árabes eram mostrados como sanguinários e os israelitas como vítimas inocentes. Sem contar a vitória devastadora da França/Grã-Bretanha/EUA por Israel na Guerra dos Seis Dias em 1967.
A propaganda anti-árabe era intensa no ocidente, sobretudo nos EUA. E o sequestro da equipe israelense nas Olimpíadas de Munique em 1972 só piorara a imagem dos palestinos, ou melhor, deu uma imagem negativa dos palestinos, que até então, eram totalmente ignorados. Deve ter sido por isso que a grande mídia omitiu por negligência ou propositalmente a razão do ato desesperado do Setembro Negro, assim como a origem do nome deste grupo palestino de resistência.
Pois bem, foi nesse contexto politico-internacional que Muhammad Ali teve a coragem de defender o que então era vendido pela mídia como indefensável.
Corajoso dentro e fora do ringue.
Ao defender o ocupado contra o ocupante cuja vitimização, nas décadas de 60, 70 e 80 estava longe de ser contestada, era quase um suicídio profissional.
Mas ele era Muhammad Ali. The greatest of them all.
Ele cumprimentava com o tradicional Salam Aleikum, ao qual muçulmanos e cristãos, palestinos ou não, respondíamos Aleikum as-Salam em uma descontração solene.
Sua conversão ao Islã foi um ato politico mais do que religioso. Era minha impressão. Mas na verdade, ele representava bem a maioria dos muçulmanos que conheço: respeitoso do próximo, hospitaleiro e caloroso.
Em 1974, ele foi o primeiro ocidental famoso a visitar campos de refugiados palestinos no Libano. Até hoje os palestinos que o viram, encontraram, se lembram emocionados de sua presença. Eu, então menina, nem sabia onde ficava a Palestina. Mais tarde, ouvi e gravei a declaração que fez durante a entrevista coletiva: "In my name and the name of all Muslims in America, I declare support for the Palestinian struggle to liberate their homeland and  oust the Zionist invaders.".
(O efeito mágico foi o mesmo que o Ronaldo Fenônemo, no apogeu futebolístico e tomado pelo espírito cristão de caridade, provocou na Palestina em 2005. No fim da Segunda Intifada. Até hoje, os então meninos, agora universitários; os jovens, agora, adultos; adultos, agora mais maduros, se lembram com orgulho da passagem do nosso Ronaldinho pela Cisjordânia como uma prova de que tudo era possível. Já que o maior jogador futebol do planeta se importava com eles e voltava os holofotes para sua terra esquecida.)
Voltando a Muhammad Ali, seu posicionamento no Libano nesse período, 1974, dois anos após Munique - com o Mossad correndo a Europa executando a intelligensia palestina sob pretexto de caça aos "terroristas" que causaram a morte dos atletas istaelenses - era uma ousadia incrível.
Voltaria à carga no terreno em 1985. Três anos depois de Israel invadir o Libano. Eu já estava formada e na ativa quando ele foi a Tel Aviv  advogar a libertação dos resistentes libaneses e palestinos que a IDF mantinha presos no sul do Libano ocupado.
O interessante é que embora  a mídia estadunidense e internacional desse muito espaço às declarações de Muhammad Ali contra a guerra do Vietnã e sua defesa de outras causas liberais, o espaço era mínimo, ou nenhum, quando se tratava da Palestina.
Aquela história dos dois pesos e duas medidas.
Muhammad Ali, qad Hafiz Allah. Deus o guarde.
Inside Story: What made Muhammad Ali a legend?

 
BRASIL

FORA TEMER! nas ruas do Brasil no dia 10 de junho
 
. As Temer's corruption is exposed, .

. Enquanto a corrupção de Temer está sendo exposta, legisladores .

. Glenn Greenwald:Tudo ficou mais claro: é golpe.

Entrevista de fundo liberada pela TV Brasil com a presidente Dilma

 seu

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PALESTINA
seu
O prefeito de Tel Aviv teve a coragem de apontar o verdadeiro culpado pelo recente ataque em Tel Aviv: "Devemos ser o único país do mundo que ocupa outra nação sem direitos cívicos [e humanos]. Não dá para prender um povo em uma situação de ocupação e esperar que eles cheguem à conclusão que está tudo bem.". Jerusalem Post.
Tel Aviv mayor Ron Huldai, dares to blame the occupation for his city recent attack: "We might be the only country in the world where another nation is under occupation without civil rights. You can't hold people in a situation of occupation and hope they'll reach the conclusion everything is alright.'

If the World Wants to End the Abuse, It Should End the Blockade

seu
A pior notícia da semana passada para democratas, humanistas, anti-fascistas e anti-sionistas, chegou de Nova York, cujo prefeito proibiu o boicote de Israel. Democracy Now organizou um debate equilibrado sobre o assunto.
Mas os nova yorquinos estão resistindo
 
seu
July 10: Ramadan began and last Friday  only women and men over the age of 45 to cross through Qalandya checkpoint, between Ramallah and Jerusalem, to pray at Al-Aqsa Mosque.
O Ramadan (um tipo de Quaresma islâmica) começou e na sexta-feira (domingo cristão) Israel só autorizou a passagem de mulheres e homens palestinos acima de 45 anos, no checkpoint Qalandya que liga Ramallah a Jérusalem.
On 24 March 2016, after lightly stabbing a soldier, the Young Palestinians Abed al-Fatah and Ramzi al-Qasrawi were murdered in Tel Rumeideh, Hebron, West Bank, by IDF soldiers' gunfire. B'Tselem camera volunteer Imad Abu Shamsiyeh captrued opn video a soldier executing the wounded Abed, firing a bullet at his head. The French-Israeli murderer, Elor Azaria, has been arraigned and is walking free in Tel Aviv and being treated as a hero.
Additional footage by B'Tselem volunteer Amani Abu 'Eishah recently conveyed shows an early portion of the double murder.
Last week I posted here another video that shows the knife being pushed towards the Palestinian recently murdered. (By the way, many soldiers now carry knives to plant on their victims.)
Journalists are aware of these stunts, but only a few comment them.
Additional footage from the incident was filmed from their homes by Amani and Nur Abu 'Eishah, another B'Tselem volunteer. It shows that before the Israeli soldier shot Abed, Ramzin had also been executed by a bullet to the head or neck as he lay wounded on the ground. The footage below shows the wounded Abed before his murder shot him; the body of Ramzin who had allegedly already been executed by another soldier; and the soldier who had been stabbed receiving medical care.
The footage below shows that Israeli soldiers executed two Palestinians in Hebron, not one.
No dia 24 de março de 2016, Abed al-Fatah a-Sharif e Ramzi al-Qasrawi foram assassinados em Hebron por soldados da IDF. Vídeo da ONG israelense B'Tselem mostrou o soldado da IDF franco-israelense Elor Azaria executando Abed a sangue frio. Mais tarde, a B'Tselem divulgou outra vídeo que mostrava  momentos que antecederam o duplo homicídio. Esta última abaixo prova que os soldados da IDF executaram os dois rapazes palestinos, não um. Abed aparece mexendo antes do soldado da IDF executá-lo, Ramzin já aparece executado com uma bala na cabeça ou no pescoço, o soldado da IDF ferido está sendo tratado. Ainda não se sabe quem foi o verdugo israelense nem o momento em que o primeiro crime foi cometido. Por enquanto, só dispomos do vídeo abaixo.
Estima-se que 50% dos atentados dos palestinos são fabricados após os soldados da IDF executarem um palestino ou uma palestina por esporte, e 80% são executados a sangue frio quando não representavam nenhum perigo. Só que os homicídios não foram gravados como o de Abed e Ramzin.

Ben White marked the 49th anniversary of Israel’s military occupation of the West Bank and Gaza Strip establishing 49 facts about a military regime that has lasted almost half a century, killing, stealing, torturing, humiliating, without any international intervention to stop it and with a big help from their Big Brother-USA. Check it out. It's Worth reading.
Almost fifty years of occupation

  1. The West Bank – including East Jerusalem – and the Gaza Strip together constitute the Occupied Palestinian Territories (OPT), which have been under Israeli military occupation since June 1967.
  2. Prior to Israeli occupation, the West Bank was controlled by Jordan, and the Gaza Strip by Egypt.
  3. Before the State of Israel was established in 1948, the West Bank and Gaza Strip were simply parts of Mandate Palestine; their ‘borders’ are the result of Israeli expansion and armistice lines.
  4. 300,000 Palestinians in the West Bank and Gaza Strip became refugees during Israel’s conquest in June 1967; the vast majority were unable to return.
  5. In 1967, Israeli forces ethnically cleansed and destroyed a number of Palestinian villages in the OPT, including Imwas, Beit Nuba, and others.
  6. By an odd coincidence of history, Israel’s military occupation of the OPT began not long after the military regime over Palestinian citizens of Israel had formally ended in December 1966.
  7. Therefore, the State of Israel has subjected Palestinians citizens and Palestinian non-citizens to military rule for all but six months of its 68-year existence.
  8. One of the first acts of Israeli authorities in East Jerusalem was to demolish the Mughrabi Quarter, expelling 600 residents and destroying 135 homes.
  9. In place of the 800-year old Mughrabi Quarter, Israel created the Western Wall Plaza.
  10. The first West Bank settlement was established in September 1967, supported by the then Labor-led government.
  11. All Israeli settlements in the OPT are illegal under international law, constituting a violation of the Fourth Geneva Convention.
  12. In a secret memo in 1967, a legal adviser to the Israeli government affirmed the illegality of civilian settlements in the OPT.
  13. By 1972, there were some 10,000 Israelis living in illegal settlements in the OPT.
  14. In 1974/75, Israel established Ma’ale Adumim, located in the West Bank to the east of Jerusalem. It is now the largest Israeli settlement in terms of area.
  15. There are now 125 government-sanctioned settlements in the OPT, plus another 100 or so unauthorised settler ‘outposts’.
  16. There are around 400,000 Israelis living in illegal settlements the Occupied West Bank.
  17. This excludes residents of colonies established in East Jerusalem – a further 200,000.
  18. Israelis have voted in 14 national elections since June 1967. Unlike settlers, Palestinians in the OPT have been unable to vote in any of those 14 elections.
  19. According to the UN, there have been 2,598 acts of violence by Israeli settlers against Palestinians in the last ten years.
  20. One of the methods adopted by Israeli authorities over the decades to colonise West Bank land has been Ottoman-era land legislation dating back to 1858.
  21. By the mid-1980s, Palestinian cultivated land in the West Bank had dropped by 40 percent.
  22. In 1991, Israel began requiring a Palestinian seeking to enter Israel from the OPT to obtain an individual permit.
  23. More than 500 physical obstacles, including checkpoints and earth mounds, restrict Palestinian freedom of movement in the West Bank.
  24. In 2003, Israel began work on the Separation Wall in the West Bank and East Jerusalem. Around 85 percent of the total length of the Wall’s projected route lies inside the OPT.
  25. In 2004, the International Court of Justice in The Hague issued an advisory opinion that the construction of the Wall in the OPT is “contrary to international law”.
  26. Some 82,000 settlers live outside the Separation Wall; add Ariel, a major settlement-city in the middle of the northern West Bank, and the total is around 100,000 settlers.
  27. The Gaza Strip is home to around 1.8 million Palestinians, some 70 percent of whom are United Nations (UN)-registered refugees, expelled from their homes by Israel in 1948.
  28. For decades, Israel maintained a permanent armed presence in Gaza, expropriated land, and built colonies for a settler population that rose to more than 8,000.
  29. In 2005, Israel removed these settlers, and redeployed its forces to Gaza’s perimeter fence.
  30. The Gaza Strip is still under Israeli occupation: along with the West Bank and East Jerusalem, it forms part of a single territorial entity (OPT).
  31. This was affirmed in UN Security Council Resolution 1860 in 2009, and also affirmed in November 2014 by the Office of the Prosecutor at the International Criminal Court in The Hague.
  32. In 1967, Israel expanded Jerusalem’s municipal boundaries to include newly-occupied territory; this act of annexation has never been recognised by the international community.
  33. A third of the annexed territory was expropriated; by 2001, some 47,000 settlement housing units had been built on this expropriated land.
  34. The vast majority of Palestinians in Jerusalem are permanent residents, not citizens. In 2014, the residency status of 107 Palestinian residents of Jerusalem was revoked.
  35. Palestinians suffer from a discriminatory water policy maintained by Israeli authorities.
  36. Israel enforces a dual legal system in the OPT: civil courts for the 600,000 settlers, and military courts for 4.5 million Palestinians. The latter has a 99.74 percent conviction rate.
  37. The Israeli military detains Palestinians from the OPT without charge or trial, for renewable six-month periods. There are currently 715 such prisoners, from a total of 7,000 jailed Palestinians.
  38. Since 1967, Israeli authorities have demolished hundreds of Palestinian homes as an act of collective punishment.
  39. Many Palestinian structures are demolished by Israeli forces for lacking the right permit; yet more than 95 percent of Palestinian permit applications are rejected.
  40. In 2016 to date (June 6), Israeli military authorities have demolished 625 Palestinian structures.
  41. During the First Intifada (1987–93), Israeli forces killed over 1,000 Palestinians, one in five of them children.
  42. In the first few days of the Second Intifada, the Israeli army fired 1.3 million bullets.
  43. In six military offensives from 2006-2014, Israel killed 1,097 Palestinian children in the Gaza Strip.
  44. Israeli occupation forces killed 137 Palestinians in the West Bank in 2015, and 56 in 2014. Over the same two-year period, Israeli forces also injured 19,950 Palestinians in the West Bank.
  45. The Oslo Accords, signed in the mid-1990s, saw the establishment of the Palestinian Authority (PA), which governs some aspects of life for Palestinians, in some of the OPT.
  46. The Accords divided up the OPT into Areas A, B, and C. The territory of Areas A and B is not contiguous, and consists of 227 separate areas under varying degrees of PA control.
  47. Some 60 percent of the West Bank remains under full Israeli military and civil control. However, even in the rest of the West Bank, the Israeli military conducts raids at will.
  48. According to Human Rights Watch: “Palestinians face systematic discrimination merely because of their race, ethnicity, and national origin.” Amnesty International agrees.
  49. In 2012, the UN Committee on the Elimination of Racial Discrimination said Israeli policies in the OPT violate the prohibition of “racial segregation and apartheid
Inside Story: Israel and Palestine: How do you stop the violence?